Coimbra é uma cidade adiada, cujo brilho assente num passado glorioso é cada vez mais ténue.
Coimbra perdeu nas últimas duas décadas influência académica, política, social e económica no todo nacional. Restando-lhe, uma cada vez menor, primazia regional que nada sendo feito rapidamente se diluirá de forma irremediável.
A autarquia de Coimbra – primeiro motor de dinamização – há muito que deixou de ter energia e capacidade para olhar o futuro. Convive bem (demasiado bem!) com o atavismo cívico e a anestesia criativa que parecem ter-se apoderado daquela que é apenas (e ainda) em tese a “cidade do conhecimento”.
O diagnóstico há muito que está feito. Há que reagir.
O Ano 2009 representa uma oportunidade única para Coimbra se assumir como potencial centro de saber e fórum de criatividade cultural no espaço europeu e ibero-americano.
Em 2009, Portugal acolherá a XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo dedicada à “Inovação e Conhecimento”. Ao longo do ano, diversas reuniões preparatórias trarão a Portugal especialistas e decisores políticos do espaço ibero-americano, que culminará com a reunião magna no início de Dezembro.
Em 2009, celebrar-se-á, também, o “Ano Europeu da Inovação e da Criatividade”, uma iniciativa da Comissão Europeia, que se pretende “venha a lançar pontes entre o mundo da criatividade e o da inovação, entre as artes e as tecnologias e o mundo empresarial, mostrando com exemplos concretos o interesse em associar estes dois conceitos num certo número de domínios, como as escolas, as universidades e os organismos públicos e privados”.
Ora aqui estão, pois, bons motivos para por Coimbra a mexer. Para lançar debates, fomentar a criatividade, apoiar ideias e fazer desta cidade um marco na geografia europeia e ibero-americana.
Estas são, assim, duas motivações singulares para Coimbra poder definitivamente afirmar o respectivo modelo de desenvolvimento económico assente numa rede de empresas ligadas ao conhecimento e à inovação.
Considerando os desafios ibero-americano e europeu acima identificados, ao longo de 2009, Portugal terá a responsabilidade de organizar e promover debates, conferências, workshops, feiras e iniciativas que resultem num conjunto de ganhos estratégicos. Coimbra, deveria, desde já, candidatar-se a receber esses eventos e, deste modo, beneficiar com as conclusões alcançadas e com a notoriedade adquirida.
Em suma, Coimbra – num consórcio composto pelo Município, Universidade, Agência Regional da Promoção do Turismo e demais forças associativas – deveria, desde já, colocar-se na linha da frente para dinamizar tudo quanto pudesse trazer à “Lusa-Atenas” massa crítica para potenciar indubitavelmente assim a sua vocação para o conhecimento e para a inovação.
Assine em: http://www.petitiononline.com/00005/petition.html
Coimbra perdeu nas últimas duas décadas influência académica, política, social e económica no todo nacional. Restando-lhe, uma cada vez menor, primazia regional que nada sendo feito rapidamente se diluirá de forma irremediável.
A autarquia de Coimbra – primeiro motor de dinamização – há muito que deixou de ter energia e capacidade para olhar o futuro. Convive bem (demasiado bem!) com o atavismo cívico e a anestesia criativa que parecem ter-se apoderado daquela que é apenas (e ainda) em tese a “cidade do conhecimento”.
O diagnóstico há muito que está feito. Há que reagir.
O Ano 2009 representa uma oportunidade única para Coimbra se assumir como potencial centro de saber e fórum de criatividade cultural no espaço europeu e ibero-americano.
Em 2009, Portugal acolherá a XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo dedicada à “Inovação e Conhecimento”. Ao longo do ano, diversas reuniões preparatórias trarão a Portugal especialistas e decisores políticos do espaço ibero-americano, que culminará com a reunião magna no início de Dezembro.
Em 2009, celebrar-se-á, também, o “Ano Europeu da Inovação e da Criatividade”, uma iniciativa da Comissão Europeia, que se pretende “venha a lançar pontes entre o mundo da criatividade e o da inovação, entre as artes e as tecnologias e o mundo empresarial, mostrando com exemplos concretos o interesse em associar estes dois conceitos num certo número de domínios, como as escolas, as universidades e os organismos públicos e privados”.
Ora aqui estão, pois, bons motivos para por Coimbra a mexer. Para lançar debates, fomentar a criatividade, apoiar ideias e fazer desta cidade um marco na geografia europeia e ibero-americana.
Estas são, assim, duas motivações singulares para Coimbra poder definitivamente afirmar o respectivo modelo de desenvolvimento económico assente numa rede de empresas ligadas ao conhecimento e à inovação.
Considerando os desafios ibero-americano e europeu acima identificados, ao longo de 2009, Portugal terá a responsabilidade de organizar e promover debates, conferências, workshops, feiras e iniciativas que resultem num conjunto de ganhos estratégicos. Coimbra, deveria, desde já, candidatar-se a receber esses eventos e, deste modo, beneficiar com as conclusões alcançadas e com a notoriedade adquirida.
Em suma, Coimbra – num consórcio composto pelo Município, Universidade, Agência Regional da Promoção do Turismo e demais forças associativas – deveria, desde já, colocar-se na linha da frente para dinamizar tudo quanto pudesse trazer à “Lusa-Atenas” massa crítica para potenciar indubitavelmente assim a sua vocação para o conhecimento e para a inovação.
Assine em: http://www.petitiononline.com/00005/petition.html
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