Para muitas gerações a chegada à lua é um momento marcante e inolvidável. Factor de inspiração científica, cinematográfica, literária,…
Mas e se Neil Armstrong nunca tivesse ido à lua? E se tudo não passou de um embuste habilmente montado por Nixon para no final da década de 60 recuperar o estado de espírito da nação americana perante o trauma do Vietname?.. Estas e outras questões têm sido levantadas em sucessivas teorias conspiratórias, que põem em causa a validade da tese histórica e do feito
então (supostamente) alcançado.
Passados 40 anos, o mundo – e em particular os americanos, novamente debaixo de uma crise de auto-estima por razões económicas e a braços com conflitos militares a oriente – evocaram a chegada do homem ao satélite natural da terra. Como sempre com pompa e circunstância.
Num tempo em que o maior desafio da civilização é combater as causas do aquecimento global, o mesmo será dizer fazer do ambiente e do desenvolvimento sustentável as grandes bandeiras dos decisores políticos, a possibilidade de ver na Lua uma alternativa de vida é cada vez mais pertinente.
Muitas das missões da NASA, assim como de outras agências espaciais mundiais, estão geralmente associadas a fins militares e de defesa estratégica (terá sido aliás esta a grande motivação dos americanos em plena guerra fria na década de 60), porém o grande estímulo deve ser, actualmente, o da preservação da espécie humana num futuro que se adivinha complexo.
A lua é parte do nosso imaginário. Significa beleza, atracção e ambição. Há um lado pueril na lua. As crianças todas sonham ser astronautas. Está, porém, ao alcance de muito poucos. Mesmo com projectos turísticos para multimilionários a lua está ainda lá longe. Muito longe.
Bem mais perto de nós estão hoje outras descobertas. Ao alcance de todos e que por isso têm transformado as nossas vidas individuais e colectivas.
A Wharton School da Universidade da Pensilvânia lançou uma pesquisa junto de especialistas para identificar as mais importantes invenções. O resultado é impressionante: em 1º lugar surge a internet, em 2º o PC, em 3º o telemóvel e em 4º o email.
Assim, da opção feita pelo painel de “experts” resulta evidente que a invenção da “internet” foi a maior geradora de transformação nos modelos organizativos da economia e da sociedade actuais. O potencial humano, designadamente a criatividade e o espírito inovador, passaram a ter outra visibilidade com a net e outro impacto efectivo no quotidiano das pessoas.
A internet trouxe consigo uma absoluta democratização da informação e aumentou o acesso ao conhecimento. Factores determinantes para sociedades mais desenvolvidas.
Afinal há outras luas!
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