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Todavia, os tempos modernos trazem situações estranhas e absurdas para os modelos actuais. Veja-se o exemplo da France Telecom, onde se verificaram 20 suicídios nos últimos 18 meses! Tomam comprimidos, enforcam-se, saltam das janelas,… servem todos os meios para por fim à vida. Enfim, o caso tornou-se um problema nacional levando mesmo à intervenção do governo.
Felizmente, a minha experiência pessoal é totalmente distinta. Trabalho numa das maiores empresas do Mundo e que, no caso português, é considerada há quatro anos consecutivos “A melhor empresa para trabalhar” por entidades externas e independentes. Um caso oposto, portanto, ao que descrevi acima.
Na verdade, a maioria das empresas ainda não procede actualmente a um exercício de introspecção para avaliar da respectiva “saúde” na visão dos colaboradores, conduzindo muitas vezes a: desconhecimento profundo do quotidiano laboral; adopção de práticas de gestão desfasadas do necessário; imposição de regulamentos internos draconianos que estão longe de ser eficazes, etc etc.
Nas empresas cujo “scorecard” de gestão prevê precisamente a avaliação interna e mecanismos de participação de todos na construção de um ambiente de trabalho saudável – de que a Microsoft é um excelente exemplo - rapidamente se percebe que a melhor empresa é aquela que nos realiza enquanto pessoas – que somos antes de colaboradores – e percepcionamos como uma extensão do nosso ambiente natural e familiar. Fazer dos colaboradores pessoas diferentes do que são na verdade só trará maus resultados.
Pois bem, o melhor modelo já existe, longe de ser o ideal que está sempre em construção, porquê insistir em práticas antigas?.. E isto serve para o sector privado e, em especial, para o público.
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