O Magalhães foi uma pedrada no charco no mundo educativo. É inquestionável a mais-valia e o potencial desta ferramenta tecnológica. Depois do ano de lançamento nas escolas portuguesas é tempo de aprofundar o conceito educativo que lhe está subjacente: modernizar o modelo de aprendizagem usando as novas tecnologias.
O Magalhães é apenas uma plataforma sobre a qual se podem integrar um sem-número de soluções, serviços e produtos tecnológicos, visando as mais modernas técnicas pedagógicas.
Imaginar que o telemóvel – até aqui proibido e associado à indisciplina na sala de aula – pode ser um instrumento de aprendizagem importante, assim como leitor de MP3 ou a própria consola, parece-me um ganho ao alcance de todos, basta para tanto definir uma nova estratégia educativa.
Imaginar que o telemóvel – até aqui proibido e associado à indisciplina na sala de aula – pode ser um instrumento de aprendizagem importante, assim como leitor de MP3 ou a própria consola, parece-me um ganho ao alcance de todos, basta para tanto definir uma nova estratégia educativa.
São muitos os estudos que confirmam o desinteresse dos estudantes pelas matérias escolares e pelo período que passam na escola, todavia os mesmos inquiridos são muitas vezes geniais no modo como usam os adereços típicos do seu tempo, obtendo por essa via algum conhecimento e saber. Ora, importa pois perceber que a escola da modernidade – a Escola do Magalhães – deve construir-se com o maior número de ferramentas tecnológicas e com um novo modelo de aprendizagem que vá ao encontro do estilo de vida das gerações digitais. De outro modo, o fosso será crescente e os professores (por muito qualificados que sejam) jamais conseguirão combater a atracção do smartphones, das consolas ou dos leitores de MP3.
Retive um exemplo que li: no Japão, alunos de uma escola secundária criaram uma novela através de SMS. Ou seja, fruto do esforço criativo e colaborativo de vários estudantes gerou-se uma obra. Os professores confirmaram que os mesmos alunos jamais produziriam tal resultado segundo o modelo clássico: lápis e papel numa aula de 60 min.
Dá que pensar!
Sem duvida a escola Magalhaes deve ser louvada.
ResponderEliminarMas penso que nao deveriamos ir de um extremo ao outro.
E na minha opiniao vital o reforcamento das novas techs, mas sem nunca esquecer a via tradicional tambem.
Muitas das vezes os Curriculums escolares se encontram desactualizados, outras vezes sao professores com pouca imaginacao.
No entanto, penso eu, a plantaforma esta lancada e ha que continuar com iniciativas como a mencionada.