"Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável" (Séneca)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
IMPORTA PERGUNTAR!..
Face ao actual estado do país há um conjunto de questões que se impõem e devem, por isso, ser colocadas por cada um dos portugueses para, em conformidade e conscientemente, determinarem a respectiva vontade eleitoral.
Assim:
1. Qual o valor político que mais preservamos neste momento?
2. Qual o protagonista que melhor pode personificar e garantir esse mesmo valor?
3. Qual o programa político que mais se adequa ao actual momento?
4. Quais os efeitos possíveis da vitória de um candidato que não representa aquele valor?
5. O país precisa de uma coligação eleitoral ou de um governo de cor única, ainda que minoritário?
6. O Presidente da República foi, nos termos da Constituição, efectivamente um garante de estabilidade ou contribuíu para a crise actual?
7. A actual crise é responsabilidade exclusiva de alguém? Então de quem é?
8. De que forma reagirão os mercados aos resultados eleitorais?
9. Como vai a União Europeia interpretar as soluções apresentadas pelo potencial vencedor?
10. Qual o grau de disponibilidade para se sujeitar a mais sacrifícios?
11. Que tipo de medidas restritivas e recessivas admitimos ainda como razoáveis?
12. Acaso não tivesse surgido a crise internacional estaríamos, enquanto povo e país, em que estádio de desenvolvimento?
No fundo, e a mais relevante das questões, é preciso saber que modelo de desenvolvimento desejamos para Portugal e quem poderá de forma mais efectiva realizá-lo.
Se seguirmos este guião de questões, tão simples quanto necessárias, será mais fácil optar em consciência cívica.
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