Que Coimbra tinha parado no tempo já nós desconfiávamos. Que Encarnação preferia o atavismo à modernidade é uma evidência, mas que a Lei da Rolha (que data de Agosto de 1850) viria a ser recuperada é que nunca esperámos.
Pois bem, foi com estupefacção que soubemos que a maioria do PSD-PP tinha imposto o silêncio forçado nas reuniões da Câmara Municipal.
Há mais de vinte anos que os jornalistas assistiam e noticiavam o que se passava nas reuniões do executivo do Município de Coimbra. A presença dos profissionais da comunicação social permitia aos munícipes ir tomando contacto com a actividade dos que elegeram. Para o bem e para o mal…
Na falta de mecanismos de informação sobre a actividade municipal (antes não havia internet, agora mesmo havendo a transparência ainda não é absoluta) a notícia ou os meros relatos do que se passava na Praça 8 de Maio foi, durante muito tempo, o único elo de ligação e de escrutínio popular dos eleitos. Agora, acabou-se. Significa menos abertura e mais opacidade, o oposto do que é desejável e imperativo. Coimbra é assim, nos últimos anos pauta-se pelos maus exemplos.
Compreendo que para o Presidente e para alguns vereadores a ausência de quem dá notícia do que se lá passa até poderia ser vantajoso…ai se era! Mas chegar a tanto?!...
Esta decisão de Encarnação envergonha a democracia, nega o passado histórico de Coimbra no combate contra a censura e contra o silêncio forçado. A cidade não pode continuar adormecida a permitir que tudo lhe seja feito. A cidade não são os eleitos, mas os que elegem e estes devem acordar da letargia profunda em que vivem há anos.
Para a história ficará o triste espectáculo de uma maioria que aprova um regulamento que nos apouca e (lamentavelmente) de alguns vereadores socialistas cuja abstenção irresponsável não dignifica…nem se desculpa por distracção.
Pois bem, foi com estupefacção que soubemos que a maioria do PSD-PP tinha imposto o silêncio forçado nas reuniões da Câmara Municipal.
Há mais de vinte anos que os jornalistas assistiam e noticiavam o que se passava nas reuniões do executivo do Município de Coimbra. A presença dos profissionais da comunicação social permitia aos munícipes ir tomando contacto com a actividade dos que elegeram. Para o bem e para o mal…
Na falta de mecanismos de informação sobre a actividade municipal (antes não havia internet, agora mesmo havendo a transparência ainda não é absoluta) a notícia ou os meros relatos do que se passava na Praça 8 de Maio foi, durante muito tempo, o único elo de ligação e de escrutínio popular dos eleitos. Agora, acabou-se. Significa menos abertura e mais opacidade, o oposto do que é desejável e imperativo. Coimbra é assim, nos últimos anos pauta-se pelos maus exemplos.
Compreendo que para o Presidente e para alguns vereadores a ausência de quem dá notícia do que se lá passa até poderia ser vantajoso…ai se era! Mas chegar a tanto?!...
Esta decisão de Encarnação envergonha a democracia, nega o passado histórico de Coimbra no combate contra a censura e contra o silêncio forçado. A cidade não pode continuar adormecida a permitir que tudo lhe seja feito. A cidade não são os eleitos, mas os que elegem e estes devem acordar da letargia profunda em que vivem há anos.
Para a história ficará o triste espectáculo de uma maioria que aprova um regulamento que nos apouca e (lamentavelmente) de alguns vereadores socialistas cuja abstenção irresponsável não dignifica…nem se desculpa por distracção.
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