Este será um fim-de-semana especial. Muito especial, aliás. Regressar a casa para junto da família e dos amigos seria por si só um prazer, mas acrescentar uma ida à final do Jamor para ver a Briosa torna a coisa histórica e indescritível.
A Académica já chegará ao épico Estádio Nacional vencedora.
Para lá chegar derrotou, entre outros, o Campeão Nacional. Um feito notável.
Uma vitória, portanto. Além disso, resistiu e não foi despromovida. Como sempre
um suplício. Mas outra vitória. Acresce, que também pode agora usar do epíteto
de “equipa europeia”. Ah, pois é! E é ou não outra vitória?..
Apesar de tudo, várias gerações - entre as quais a minha – desejam
poder reviver em 2012 o sonho da Briosa campeã no longínquo ano de 1939.
Concentremo-nos, então, no essencial: vencer no próximo domingo!
Não sei o que treinador e diretores irão dizer aos atletas
para os motivar nas horas que antecedem a partida. Sei, todavia, que esse
exercício não é um pormenor mas um “pormaior”. Sei que os grandes campeões são
exímios nessas sessões de motivação e de “team building”. Ora, perguntem ao
José Mourinho!..
Algumas ideias que os jogadores deverão ter em mente:
representar a secular Académica é um privilégio não um direito; não estaremos
perante uma simples partida de futebol mas num reencontro de Coimbra com a sua
história; a auto-estima de muitos milhares projeta-se no esforço dos 11 eleitos
e, acima de tudo, o segundo é o primeiro dos últimos.
É, também, o tempo para revisitarmos um dos mais belos e marcantes
discursos da história mundial, quando Winston Churchill, em 1940, na Câmara dos
Comuns, após a derrota da França perante a Alemanha nazi, incitou os Ingleses
com: “Lutaremos nas praias, lutaremos nos lugares onde estivermos, lutaremos
nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas, nunca nos renderemos...”.
Este é o espírito que se deseja. Lutar com “sangue, suor e
lágrimas” até ao último minuto para dignificar a memória e o futuro da melhor
instituição do mundo!
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