sábado, 21 de maio de 2011

Eleições na Briosa



Quando estamos perante processos eleitorais – em instituições, países, partidos, ordens profissionais ou outros – podemos ter uma de duas atitudes: indiferença ou participação. Eu acredito, desde sempre, que os meus direitos são inalienáveis pelo que não deixo a outros a oportunidade de expressar a minha vontade.

E na vida há momentos em que a participação ou a indiferença têm distintos significados e impactos. Por exemplo, nas próximas eleições gerais de 5 de Junho, o país precisa que o maior número de portugueses expresse a sua vontade. O estado da arte impõe uma cidadania activa.

O mesmo se diga relativamente à Académica, que terá também eleições muito em breve e que precisa de muito mais do que tem recebido de Coimbra.

Deve começar-se com uma palavra de elogio aos dois candidatos que se apresentaram já: está acima de qualquer suspeita o academismo de ambos, aliás, motivação suficiente para quererem “capitanear” um clube de futebol num contexto economicamente tão delicado.

Acresce, que José Eduardo Simões merece algo mais: justifica-se o agradecimento pelo património de resultados desportivos obtidos nos últimos anos. Porventura terá o melhor palmarés enquanto presidente do OAF. Porém (há sempre um porém), este já não é o seu tempo. Lamentavelmente, não compreendeu que deveria deixar a outros a tarefa de tentar engrandecer mais a Briosa. Aliás, o desgaste natural da função, os processos judiciais ainda em curso, o mau resultado da última época e uma certa incompreensão da cidade face ao seu esforço justificariam que saísse com toda a dignidade.

Terá chegado a hora de Maló de Abreu, que carrega nos ombros uma enorme expectativa e responsabilidade. Tem história e valores para honrar a Académica, assim tenha a sorte e audácia para a colocar no lugar que é seu por direito: ao lado (e não abaixo) dos outros grandes!

1 comentário:

  1. Ricardo, tens razão, dos 3 grandes eu também sou da ACADEMICA.
    Quantas vezes ja ouvi isso.
    Temos que aproveitar isso e nunca o fizemos.
    Abraço velho capitão Camilo Conceição

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