sábado, 9 de outubro de 2010

DEMOCRACIA DIGITAL



Somos por natureza deprimidos, mas a forma como nos é apresentado o contexto actual, designadamente pelos media, aprofunda esse desânimo. Ora, na semana que termina, houve boas razões para mais optimismo e energia redobrada.

Foi apresentada a nova Agenda Digital 2015 para Portugal. Mais do que um programa de políticas é um desígnio e um compromisso com a inovação e a modernidade. De tal modo, que outros, sobretudo em Bruxelas, esperam com atenção pelo respectivo desenvolvimento para se inspirarem em medidas que concretizem a Agenda Europeia 20:20.

Podemos ter Orçamentos restritivos, o FMI ou o Berlaymont a entrar-nos porta-dentro, mas o que é verdadeiramente estratégico são apostas concretas em mais conhecimento, tecnologia e inovação, que alimentem um ciclo virtuoso de mais competências nas pessoas, mais internacionalização da economia e uma balança tecnológica positiva.

Esse é o caminho. Não há outro!

Um estudo da BCG, “The Economic and Social Impact of Next Generation High Speed Broadband”, revela que este programa de investimento previsto para a criação de uma rede de banda larga de nova geração de acesso universal poderá provocar um crescimento anual de 3000 milhões de Euros (1,8% do PIB) considerando o impacto directo e o efeito multiplicador noutros sectores, “criando 15 a 20 000 empregos qualificados e reduzindo 1,4 milhões de toneladas de emissões de CO2”.
Impressionante!

A Agenda Digital tem mais quatro eixos estruturantes (a que voltaremos): Melhor Governação, Educação de Excelência, Saúde de Proximidade e Mobilidade Inteligente. Convictamente, a Agenda Digital 2015 é o denominador comum do país – não conheço outro - deve pois ser aproveitado.

Publicado no Jornal OJE

Sem comentários:

Enviar um comentário