sexta-feira, 10 de junho de 2011

CICLO NOVO. VIDA NOVA!




Quanto mais fortes os partidos mais reforçada sai a democracia. Sem prejuízo dos mecanismos diretos de participação cívica – cada vez mais importantes com o surgimento das redes sociais – a verdade é que os modelos democráticos ainda assentam nas organizações partidárias. Para o bem e para o mal...

Ora, o PS tem pela frente enormes desafios: reencontrar-se com a sua matriz ideológica, reinventar o seu quadro programático, rejuvenescer os seus quadros e, acima de tudo, pensar um país novo. Um Portugal que acredite que existe mais vida para além da Troika.

A pressa é má conselheira. Perante um cenário de uma maioria parlamentar de direita, o PS tem (quase) “todo o tempo do mundo” para ponderar naqueles desafios e encontrar as soluções adequadas.

Esse tempo deve ser usado para colocar o PS como o partido referencial da esquerda portuguesa; apresentar ideias para reconquistar os cidadãos para a política, combatendo a abstenção; desenhar modelos públicos de qualidade na Educação, Saúde e Segurança Social, sem medo de parcerias com setor privado sempre que se demonstrem ganhos de eficiência e de produtividade, por exemplo.

Outra ideia simples: aproveitar a rede de portugueses altamente qualificados que estão emigrados como representantes informais de uma estratégia nacional para uma economia mais competitiva. Deixar a diplomacia de canapé!

António José Seguro é – como dizem aqui no Brasil – “a bola da vez”. Esta é a sua hora! Acusam-no de calculismo. Mas desde quando o calculismo é um defeito? Calculista é alguém que faz cálculos, que sabe prever. Ora, isso é mau? Bom seria alguém que gere a sua vida ou casa de forma despropositada e desprorcionada? Sem cálculo?..

Há um novo ciclo. Há uma nova geração à espera!

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